Familiares, amigos e alunos da enfermeira Íris Rocha, de 30 anos, assassinada a tiros em Alfredo Chaves, no Sul do Espírito Santo, lamentaram a morte precoce e violenta da jovem. Segundo a família, ela estava grávida de 8 meses de uma menina e já era mãe de um menino de 8 anos. Até o momento, nenhum suspeito foi preso.
Íris morava sozinha em Jacaraípe, na Serra, e fazia mestrado na Universidade Federal do Espírito Santo (Ufes). O corpo dela foi encontrado na última quinta-feira (11), às margens da ES-383, em Iracema, Alfredo Chaves mas só foi reconhecido na segunda-feira, (15).
Após a notícia da morte, inúmeros amigos, familiares e alunos da enfermeira expressaram suas condolências por meio de mensagens nas redes sociais, lamentando a perda e ressaltando o quanto ela era amada por todos.
“Íris era doce, meiga, batalhadora e muito zelosa. Que a justiça seja rápida e assertiva. Um crime desse não pode virar estatística”, escreveu uma pessoa.
“Uma pessoa admirável, simples, humilde .Que a justiça seja feita por você e sua bebezinha. Quem fez essa maldade pague pelo fez. Isso não pode ficar impune. Descanse em paz, professora. Que Deus conforte sua família. Muito triste pela sua partida”, disse uma aluna de Íris.
“Iris quem te conheceu sabe o doce de pessoa que você foi, que Deus te receba com muita luz, descanse em paz minha amiga, que o culpado pague!! Queremos justiça!!!”
“Apesar do contexto de violência, que descanse em paz! De fato, Iris foi uma pessoa de grande coração, estudar e ser mãe foi um grande desafio, mas o sorriso estampado em seu rosto é o que fica marcado na minha memória! Descanse em paz, e que sua família encontre conforto neste momento de agonia… Eu só consigo pensar no pequeno de 8 anos.”
“Muito triste isso. Uma excelente professora, amiga, super mãe. Que Deus conforte os corações de todos os familiares e amigos próximos dela. Chega disso! Queremos justiça. Chega de mulher sofrer feminicídio.”
Cartão bancário com nome da enfermeira foi encontrado
De acordo com parentes de Íris, a família foi procurada na segunda-feira pela polícia para realizar o reconhecimento do corpo no Serviço Médico Legal (SML) de Cachoeiro de Itapemirim, no Sul do Estado, pois um cartão bancário com o nome da enfermeira foi encontrado junto ao corpo.
No tórax dela foram encontradas duas perfurações feitas por arma de fogo. O corpo estava coberto de cal no momento da descoberta. No bolso da vítima, foi encontrado um cartão bancário com o nome “Íris R. Souza”.
Após reconhecimento por parte da família, o corpo da enfermeira foi trazido para Vitória. O velório e o enterro acontecem nesta terça-feira (16), na Serra.
A equipe de reportagem procurou a polícia para saber como estão as investigações do caso, mas ainda não obteve retorno. A resposta será acrescentada assim que for enviada.
O Caso
A enfermeira Íris Rocha, de 30 anos, foi assassinada a tiros em Alfredo Chaves, no Sul do Espírito Santo. De acordo com familiares da vítima, ela estava grávida de 8 meses de uma menina. Ela foi encontrada morta na última quinta-feira (11), mas apenas nesta segunda-feira (15) é que o corpo foi reconhecido pela família.
Íris fazia mestrado na Universidade Federal do Espírito Santo (Ufes) e morava sozinha em uma casa em Jacaraípe, na Serra, mas sempre visitava a mãe em Vitória.
De acordo com parentes de Íris, a família foi procurada nesta segunda-feira pela polícia para realizar o reconhecimento do corpo no Serviço Médico Legal (SML) de Cachoeiro de Itapemirim, no Sul do Estado, pois um cartão bancário com o nome da enfermeira foi encontrado junto ao corpo.
Fonte: Folha Vitória
