O chefe da Central de Ambulância de Nova Venécia, Eduardo Cesana, pediu exoneração do cargo na manhã desta terça-feira (26), após a polêmica causada pelo vazamento de uma gravação, onde ele nega atendimento a um paciente do interior de Nova Venécia, que teria caído e, possivelmente, quebrado o pé.
O que diz o suspeito
Na manhã desta terça-feira (24), Eduardo Cesana comunicou que pediu exoneração ante o caso que o envolve. “Reconheço que recentemente cometi um erro que impactou negativamente, e entendo que é minha responsabilidade assumir as consequências dessa falha. Quero expressar minha sincera gratidão por todo o apoio e oportunidades que recebi enquanto estive a frente do setor, aprendi muito e cresci profissionalmente durante este período, e levo comigo as lições valiosas que adquiri. Sempre me dediquei muito, dias, noites e feriados, para sempre atender a todos da melhor forma que o cidadão que precisa. Quem me conhece, sabe do trato que tenho com as pessoas e a responsabilidade com o trabalho, independente de horário ou qualquer outra circunstância, sempre o foco foi atender e servir a população. Peço desculpas pelo fato ocorrido, estou ciente de que meu erro teve um impacto significativo e compreendo completamente a necessidade de uma mudança em minha posição. Agradeço a oportunidade e desejo sucesso a Central de Ambulância, e que o trabalho continue ajudando sempre as pessoas”, declarou.
‘Igualdade e respeito’, disse prefeito
Assim que o áudio vazou e o caso começou a repercutir, o prefeito de Nova Venécia, André Fagundes (Podemos), foi às redes sociais se manifestar quanto ao fato. “Desde quando eu trabalhava no Hospital São Marcos, depois como secretário de Saúde e, agora, como prefeito, aprendi que política pública tem que ser para todo mundo, e é isso que espero, que todos sejam atendidos com igualdade, com respeito e com humanização. Vamos corrigir esse fato para tentar melhorar ainda mais o nosso atendimento e, junto com a nossa equipe, vamos resolver esse problema, para que não aconteça mais com ninguém. É isso que a gente pede para os nossos serviços: humanização e qualidade no atendimento”, falou.