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Caso Isabelle: corpo de menina é encontrado e pais confessam crime

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A mãe e o padrasto da pequena Isabelle de Freitas, de apenas 3 anos, desaparecida desde segunda-feira (4) em Indaial, Santa Catarina, foram detidos pela Polícia Civil do estado. Na quarta-feira (6), o casal mudou sua versão inicial, na qual afirmavam que a criança havia sido sequestrada, e confessaram o crime.

O casal confessou que após agredirem a criança, notaram que ela estava sem vida e colocaram o corpo numa mala e enterraram. Câmeras de uma casa flagraram o momento que o casal estava andando na rua com o corpo.

O que aconteceu

Polícia Civil não afasta a possibilidade de a criança ter sido vítima de torturas em ocasiões anteriores. A polícia aguarda os laudos periciais feitos no corpo da menina para também acusar o casal, se comprovado, pelo crime de tortura.

A Perícia encontrou múltiplos traumatismos pelo corpo da menina. Ainda não é possível determinar se esses traumas eram antigos ou recentes, declarou o delegado do caso, Filipe Martins, ao Brasil Urgente (TV Bandeirantes), apontando que os laudos periciais poderão identificar quando as lesões teriam ocorrido.

“Cenário macabro” foi encontrado na residência onde Isabelle foi morta, diz delegado. A perícia realizada na residência, com o auxílio de reagentes, encontrou diversos pontos de sangue pelo local.

Casal criou narrativa de possível sequestro para não revelar a verdade. Segundo o delegado, o padrasto chegou a pedir um carro por aplicativo, mas a dupla não entrou no veículo e criou uma versão de que esse motorista poderia ter sequestrado Isabelle. Eles chegaram a trocar mensagens em um aplicativo questionando sobre onde estaria a menina. A dupla foi ouvida por horas e a polícia mostrou que a versão combinada por eles não se sustentava. Então, eles admitiram que cometeram o crime.

Padrasto foi o primeiro a confessar o crime. O homem disse que ele e a companheira agrediram Isabelle “como uma forma de repreender” a menina e que, com o avançar dessas agressões, a criança acabou morrendo e eles decidiram ocultar o corpo. Depois, a dupla acionou a Polícia Militar e forjou a versão do sequestro. O delegado explicou que após a confissão do homem, seguida pela confissão da mãe, os agentes trabalharam para verificar se a versão deles era coerente.

Menino de 7 anos, filho da mãe de Isabelle, estava na casa durante as agressões à menina, diz delegado. A corporação ainda não sabe dizer se a criança presenciou a irmã sendo agredida, mas ele deve conversar com os agentes, posteriormente, na presença de um psicólogo. O Ministério Público tomou as medidas e a criança foi entregue aos cuidados do pai dela.

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