O município de Barra de São Francisco recebeu nesta terça-feira (08) o 1º Seminário Regional de Agricultores do CDA e Segurança Alimentar – Trabalhadores do SUAS. O evento reuniu agricultores familiares, gestores e técnicos da assistência social de sete municípios do Noroeste capixaba, com o objetivo de fortalecer as conexões entre a produção rural local e as políticas públicas de combate à fome.

A programação contou com representantes das cidades de Ecoporanga, Águia Branca, Água Doce do Norte, Mantenópolis, Nova Venécia, Vila Pavão e da anfitriã Barra de São Francisco.

Promovido pela Secretaria de Estado de Trabalho, Assistência e Desenvolvimento Social (Setades), em parceria com a Prefeitura Municipal de Barra de São Francisco, por meio da Secretaria Municipal de Assistência Social, o seminário teve como foco principal a troca de experiências, a promoção da inclusão produtiva e o fortalecimento do Programa de Compra Direta de Alimentos (CDA).

Para a secretária de Estado de Assistência Social, Cíntia Grillo, o CDA é um dos maiores programas estaduais voltados ao combate à fome e se destaca por sua abordagem inovadora. “Estamos aqui para conversar com os agricultores e trabalhadores do SUAS, apresentar ofertas e também ouvir demandas”, afirmou.

O vice-prefeito de Barra de São Francisco, Wanderson Melgaço, destacou o compromisso da gestão municipal com políticas que promovem tanto o desenvolvimento rural quanto a inclusão social. “Esse evento fortalece o diálogo entre o poder público e os agricultores familiares. Levar informação a quem está na ponta é fundamental para ampliar a participação nesse tipo de programa, que ajuda o pequeno agricultor, movimenta a economia local e, principalmente, garante dignidade para as famílias que mais precisam”, declarou.

Já a secretária Municipal de Assistência Social, Cleidimar Rezende, a “Cleidinha”, ressaltou os impactos positivos do CDA no combate à insegurança alimentar. “O programa funciona de forma direta e eficiente: compramos os alimentos dos pequenos agricultores e repassamos para quem mais precisa, como as famílias atendidas pelos CRAS e pelos serviços de acolhimento. É uma política que valoriza o agricultor e, ao mesmo tempo, garante comida de qualidade na mesa de quem está em situação de vulnerabilidade”, explicou.