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Tempestade em Paulista, distrito de Barra de São Francisco, atinge 27 famílias, deixa quatro desalojadas e duas desabrigadas

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Moradores afetados pelas fortes chuvas que caíram em Paulista no início da semana, estão sendo assistidos pela prefeitura, por meio da Secretaria de Assistência Social e da Defesa Civil.

Os três córregos que passam pela sede do distrito, o Córrego do Baiano, Córrego Paulistinha e Córrego da Ferrugem transbordaram em alguns pontos de Paulista e invadiram algumas residências, causando perdas materiais e comprometendo a estrutura de algumas delas. Vários moradores perderam móveis, eletrodomésticos, roupas e mantimentos de alimentos. Em alguns locais a água subiu mais de meio metro dentro das residências. Alguns tiveram que deixar suas casas e estão na casa de parentes e amigos, até que tenham uma resposta da Defesa Civil sobre o retorno para suas moradias.

Uma equipe da Secretaria de Assistência Social, composta pela assistente social do Centro de Referência em Assistência Social (CRAS), Graciana Helmer Vinturino, pela psicóloga do CRAS, Ana Paula Braz Lacerda Rubio, pela Coordenadora do CadÚnico e Programa Bolsa Família do CRAS, Sueli Aparecida Bonfim Vieira, pela Entrevistadora Social do CRAS, Tamires Pereira Maroto e pela Secretária da pasta, Maria José Moraes Cardoso, que está substituindo a Secretária Shirley Teixeira Ribeiro, que se encontra de férias, estão na comunidade nesta quarta-feira (24) atendendo os moradores afetados pela chuva, na Escola Estadual de Ensino Fundamental e Médio Professora Ascendina Feitosa. No local os moradores estão sendo entrevistados e recebendo os primeiros atendimentos. Algumas cestas básicas estão sendo distribuídas e atendimento social e psicológico sendo realizados.

Ontem, membros da Defesa Civil e da Secretaria de Assistência Social iniciaram as visitas aos moradores, que seguem ainda hoje, com a presença de um engenheiro. Eles estão avaliando as estruturas de algumas residências e orientando os procedimentos que os moradores devem adotar para a segurança inicial deles e suas famílias, como verificar a presença de rachaduras nas paredes, sedimentação dos pisos, inclinação de árvores, dentre outros.

Até o momento 27 famílias tiveram que deixar suas casas, sendo que 4 ficaram desalojadas e 2 desabrigadas. Residências que não tiverem condições de moradias, serão interditadas e seus moradores encaminhados para o aluguel social, mantido pela prefeitura.

A assistente social Graciana Helmer Vinturino está realizando visitas aos moradores afetados pelas chuvas e encaminhando-os para o atendimento na escola do Distrito. Segundo ela, se necessário, o Estado será acionado para também atender os afetados na região.

“Inicialmente nós estamos fazendo um levantamento do número de pessoas atingidas por essa enchente, para que possamos acionar os meios cabíveis, como o atendimento socioassistencial e sociopsicológico, atendimento emergencial de alimentação com a cesta básica e kit de alimentos e possivelmente também nós vamos acionar o Estado, porque é uma demanda muito grande e são mais de 20 famílias atingidas, em um total de 27 famílias atingidas só aqui dentro da localidade, fora o interior, que ainda não tivemos acesso. E nós precisamos desse auxílio emergencial neste momento, para atender as pessoas aqui, com a questão alimentar e o retorno seguro para suas residências. Aquelas residências que não tem mais condições de moradias, encaminhar para um aluguel social, para que a pessoa tenha condições de se restabelecer, após um desastre como esse, que aconteceu aqui em Vila Paulista”, explicou a assistente social Graciana.

A então secretária de Assistência Social, Maria José Moraes Cardoso, falou da preocupação do prefeito em ajudar a população afetada pela chuva em Paulista.

“A chuva, ela é muito bem vinda, mas às vezes, ela traz também algumas consequências e assim que o nosso prefeito Enivaldo teve conhecimento do ocorrido aqui em Paulista, sobre as famílias que foram atingidas, ele acionou a Assistência Social. E nesse momento, que eu estou como secretária, ele me comunicou e hoje nós estamos aqui com uma equipe, de assistente social, psicóloga, com uma coordenadora do Bolsa Família e com a digitadora, porque sem o bolsa família, nós não conseguimos resolver muita coisa. Trouxemos a equipe estamos aqui, atendendo as famílias e se Deus quiser, tudo vai dar certo. Trouxemos cestas básicas para estar entregando para essas famílias atingidas, porque segundo, as informações que temos, nós estamos podendo constatar aqui, que realmente perderam muitas coisas” exclamou Maria José.

Segundo os moradores atendidos pelas equipes da prefeitura, o atendimento vem sendo prestado de forma humanitária e satisfatório, neste momento trágico, que estão passando. É o que relata a senhora Vanilda Caitano da Costa, moradora de Vila Paulista, que teve sua casa invadida pelas águas da enchente e perdeu quase todos os móveis. “A Defesa Civil também me procurou. Viram as coisas que tinham estragado. Perdi uma cama de solteiro, uma cama de casal, 2 guarda-roupas e várias outras coisas. Agora vou conversar com o pessoal da prefeitura na escola e ver o que podem me ajudar”, afirmou Vanilda.

A moradora Gessilara Dias da Silva de Almeida Campos, explicou que a água subiu muito rápido, não dando tempo de salvar muita coisa em sua residência. “Foi em questão de minutos. Só deu tempo de levantar algumas coisas e a gente sair da casa, porque quando assustamos, a água já estava entrando na varanda e dentro de casa, foi tudo muito rápido. Perdi o armário, o colchão, o guarda-roupa do neném, que molhou bastante, roupas sujaram muito de barro, roupa de cama e alimentos, entre outras coisas. Mas no dia seguinte à enchente, no caso ontem, a Defesa Civil este lá em casa, olhou direitinho dentro de casa, orientou a gente sobre rachaduras e outros perigos a serem notados e a assistente social esteve também e me falou que iria entregar uma cesta básica para a gente hoje e fazer o Cadastro Único, que nós não tínhamos, para ver se conseguimos receber algum benefício” explicou Gessilara.

A senhora aposentada Maurina Coelho de Freitas, mora ao lado de um dos córregos que transbordou e perdeu muitos pertences. Ela relatou com tristeza suas perdas. “Eu perdi as coisas de comer, que molharam tudo e as meninas do atendimento falaram que era para jogar fora e não servia mais para comer, perdi também o guarda-roupas, a estante e um armário. Mas Graças a Deus o pessoal da assistência me procurou e vão me doar uma cesta básica e ver com a Defesa Civil o que podem fazer para me ajudarem a firmar uma trave do telhado que está quase caindo. Mas estou muito satisfeita com o atendimento da prefeitura aqui com a gente”, encerrou Maurina.

A Defesa Civil alerta que em caso, de notarem perigo em suas residências, como rachaduras na parede, afundamento de piso dentro das casas, afundamento ou movimento de solo, inclinação de árvores, dentre outras diferenças e anomalias na residências e terrenos, todos devem sair de suas residências e acionar a Defesa Civil pelos telefones (27) 3756-8000 – Ramal 2089 ou (27) 3756-8020, além do telefone ou aplicativo de mensagem WhatsApp do próprio coordenador municipal da Defesa Civil, Arimatéia no número (27) 99625 3151.

O telefone de atendimento do CRAS também pode ser acionado pelo número (27) 98868 0905 ou pelo aplicativo de mensagem WhatsApp no número (27) 98822 2215. O atendimento pessoal no CRAS é de segunda a sexta-feira, de 8 às 16 horas.

A Prefeitura está prestando assistência aos afetados pela tempestade ( Foto: Secom PMBSF) A Prefeitura está prestando assistência aos afetados pela tempestade ( Foto: Secom PMBSF) A Prefeitura está prestando assistência aos afetados pela tempestade ( Foto: Secom PMBSF) Maurina Coelho de Freitas, mora ao lado de um dos córregos que transbordou e perdeu muitos pertences ( Foto: Secom PMBSF) Gessilara Dias da Silva de Almeida Campos, explicou que a água da chuva subiu muito rápido, não dando tempo de salvar muita coisa em sua residência. ( Foto: Secom PMBSF)

Com informações e fotos: SECOM/PMBSF

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