Três advogados foram presos na operação Operação Follow the Money, do Ministério Público do Espírito Santo, executada pelo Grupo Especializado em Combate ao Crime Organizado do Norte do Norte do Estado (GAECO-Norte), com apoio da Polícia Militar. Outros cinco foram alvo também da operação, que prendeu também um juiz de Direito e colocou outro com uso de tornozeleira eletrônica.
Saiba quais são os advogados-alvo da Operação desta quinta-feira (1º de agosto):
- Ricardo Nunes De Souza (preso)
- Vicente Santorio Filho (preso)
- Jose Joelson Martins De Oliveira (preso)
- Isaac Beber Padilha (alvo)
- Wisley Oliveira Da Silva (alvo)
- Lucas Beber Padilha (alvo)
- Lucas Gonçalves Da Silva (alvo)
- Vaguiner Coelho Lopes (alvo)
Numa entrevista para o jornal A Gazeta, o presidente da Ordem dos Advogados do Brasil – seccional Espírito Santo, José Carlos Rizk Filho, afirmou que, se for confirmado o envolvimento de advogados no esquema investigado pela Operação Follow the Money, os profissionais podem ser expulsos dos quadros da OAB-ES. Sete advogados foram alvos da ação na manhã desta quinta-feira (1º) e vão receber tornozeleira eletrônica.
“Se confirmada pelo Tribunal de Ética da OAB, após uma investigação e dando direito à defesa, é caso até de expulsão dos nossos quadros. É óbvio que a OAB precisa preservar o direito de defesa dos advogados, isso é sagrado, mas, em se confirmando a prática indevida, a pena pode ir desde advertência, passando por suspensão à expulsão”, declarou Rizk.
O presidente da entidade afirmou que a Comissão de Prerrogativas acompanha as prisões dos advogados desde 7h da manhã desta quinta. “É o procedimento padrão, independentemente de qual que seja o crime, a investigação. Acompanhamos para preservar os direitos da advocacia, principalmente em relação ao local para onde vão os presos. Tem o padrão de exigir Sala de Estado Maior, que é o que estipula a lei, como direito advogado; e me parece que estão sendo levados para Viana, onde existe lá um ambiente especial que ainda consideramos inadequado”, disse Rizk.
“Atuamos em duas frentes: uma é para preservar a questão do momento da prisão, e a outra para avaliar eventual punibilidade do advogado, quais que foram os crimes que ele fez”, completou o presidente da OAB-ES.
Com informações de A Gazeta