Ex e Enteados Matam Padrasto como “Queima de Arquivo” em Ecoporanga, diz Polícia
Em uma reviravolta chocante, Adriana Teixeira de Brito, de 40 anos, e seus dois filhos, Elias Vagner Brito dos Santos, de 22 anos, e João Paulo Teixeira de Farias, de 31, foram presos sob suspeita de envolvimento no assassinato de Atarteliano Soares Ferreira, de 37 anos. O crime ocorreu na tarde de quinta-feira (4), enquanto Ferreira pilotava sua moto na rodovia ES 320, em Ecoporanga, Espírito Santo. Segundo a Polícia Civil, a motivação para o homicídio foi a “queima de arquivo”.
Detalhes do Crime e Prisões
Adriana, ex-companheira de Atarteliano, teria orquestrado o assassinato com a ajuda de seus filhos. A operação policial, denominada “ad proditionem” (que significa “trair” em latim), resultou na prisão dos três suspeitos na sexta-feira (5). As autoridades cercaram várias residências no bairro Vila Nova, todas pertencentes a Adriana. Durante a operação, Elias foi encontrado com uma garrucha calibre 38, e João foi localizado escondido em outra residência.
Os investigadores acreditam que a família utilizava o crime como meio de vida na cidade. Na casa de Adriana, foram encontradas 96 pedras de crack prontas para venda, 63 pedras da mesma droga pesando 940 gramas, três balanças de precisão, oito caixas de lâminas de barbear, cinco pacotes de sacolés, 160 munições de calibre 38, 50 munições de calibre .40 e 12 cápsulas de calibre 38 deflagradas. Também havia um sistema de monitoramento por câmera, utilizado para vigiar o armazenamento das drogas e armas.
Execução e Investigação
Atarteliano Soares Ferreira foi morto com tiros na cabeça e no ombro enquanto pilotava sua motocicleta. A Polícia Militar foi acionada após relatos de um motociclista alvejado na rodovia ES 320. Testemunhas relataram que os suspeitos, que estavam em uma moto Honda preta, chegaram a cair durante a fuga. O corpo de Atarteliano foi encontrado no local por seu próprio pai, que o reconheceu.
Elias Vagner Brito dos Santos, enteado da vítima, foi inicialmente preso, mas liberado pela Polícia Civil por falta de evidências para uma prisão em flagrante. A perícia identificou duas perfurações de arma de fogo no corpo de Atarteliano, sendo uma na cabeça e outra no ombro esquerdo.
Continuidade das Investigações
O caso continua sob investigação pela Delegacia de Polícia de Ecoporanga. As prisões e apreensões realizadas são um passo significativo na busca por justiça para Atarteliano Soares Ferreira. A polícia está determinada a esclarecer todos os detalhes deste crime brutal, que chocou a comunidade de Ecoporanga.
Conclusão
Este trágico evento destaca a gravidade dos crimes relacionados ao tráfico de drogas e violência familiar. A atuação rápida e eficaz da Polícia Civil e da Polícia Militar foi crucial para a prisão dos suspeitos e apreensão de substâncias ilícitas e armas. A comunidade agora aguarda ansiosamente por justiça e a continuação das investigações para punir todos os envolvidos neste crime hediondo.