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Suspeitos de morte dos pais da primeira-dama de Cachoeiro de Itapemirim são presos

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A Polícia Civil do Espírito Santo (PCES), por meio da Delegacia Especializada de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP) de Cachoeiro de Itapemirim e da 7ª Delegacia Regional de Cachoeiro de Itapemirim, em conjunto com a Guarda Municipal, em coletiva de imprensa, realizada nessa terça-feira (08), falou sobre a prisão dos suspeitos de matarem Cacilda Vetoraci Duarte, de 77 anos, e Luiz Geraldo Duarte Ignez, de 80 anos, pais da primeira-dama de Cachoeiro de Itapemirim.

O crime ocorreu na manhã dessa terça-feira (08), no bairro Baiminas, em Cachoeiro de Itapemirim. A prisão foi realizada pela Guarda Municipal.

Segundo o titular da Delegacia Especializada de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP) de Cachoeiro de Itapemirim, delegado Felipe Vivas, com a informação sobre o crime, ocorrido durante a hora do almoço, foi mobilizada toda a equipe imediatamente. “A Polícia Militar já se encontrava no local, realizando o isolamento, assim como outras viaturas da Guarda Municipal e da Polícia Civil que estavam empenhadas na ocorrência. Ao chegarmos ao local do fato, fomos informados que um dos indivíduos havia sido preso pela Guarda Municipal. Este era o autor que estava conduzindo o veículo da vítima. Além dele, havia outra pessoa envolvida no crime, uma mulher”, contou.

“O rapaz confessou o crime e alegou que sua motivação era de natureza patrimonial, com o intuito de roubar. Ele mencionou que, com os bens subtraídos, planejava ter uma vida melhor em Campos dos Goytacazes, no Rio de Janeiro. Durante seu depoimento, ele confessou que primeiro golpeou a mulher e, em seguida, o homem, que chegava em casa após comprar uma marmita”, completou o delegado Felipe Vivas.

A mulher, por sua vez, negou qualquer envolvimento no crime. “Ela afirmou não ter conhecimento das intenções do autor, mas ele a responsabilizou como mentora do crime, alegando que ela o incentivou a agir daquela forma. O autor acreditava que, ao praticar o crime, eliminaria a possibilidade de que o casal o reconhecesse, o que poderia levar à identificação e prisão dela”, disse o delegado Felipe Vivas.

Segundo a comandante da Guarda Municipal de Cachoeiro de Itapemirim, a inspetora Edinete Modesto Fraga Mendes, a Guarda Municipal, ao seguir até o endereço do padrasto do autor, encontrou e prendeu a mulher. Ambos foram presos em flagrante e conduzidos à delegacia.

Segundo o chefe da 7ª Delegacia Regional de Cachoeiro de Itapemirim, delegado Rômulo Carvalho Neto, o indivíduo tem passagens pela Justiça. “Ele foi condenado por crimes patrimoniais no Espírito Santo e, recentemente, em maio, foi preso em flagrante, mas liberado na audiência de custódia. As investigações da Delegacia Especializada de Investigações Criminais (Deic) de Cachoeiro de Itapemirim indicam que ele estava envolvido em diversos furtos na cidade. Inclusive, na data recente, uma equipe estava em busca dele para entrevistá-lo sobre um crime de furto ocorrido em um colégio da cidade. A mulher envolvida também tem um histórico relacionado ao tráfico de drogas, sendo usuária e atuando na comercialização de entorpecentes”, disse.

Segundo as informações preliminares, o homem seria do estado do Rio de Janeiro, embora estivesse residindo em Cachoeiro de Itapemirim. Por sua vez, a mulher é natural do município. “É importante ressaltar que esse crime é banal e choca toda a sociedade. Estamos bastante preocupados com esse tipo de evento em nosso município e agiremos com firmeza nas investigações”, destacou o delegado.

Ele foi enfático quando destacou que não há nenhum indício que sugira motivação política neste caso. “O crime foi claramente de natureza patrimonial. Por fim, gostaria de ressaltar o papel da Guarda Municipal, que foi fundamental na prisão dos envolvidos e na condução dos primeiros procedimentos na ocorrência”

De acordo com o delegado, as investigações apontam que, até o momento, apenas os dois participaram do crime. “Quanto às penalidades, eles responderão pelo crime de latrocínio, cuja pena prevista varia de 20 a 30 anos. Além disso, em relação ao assassinato dos dois cães, a pena máxima pode chegar a 5 anos”, ressaltou o chefe da 7ª Delegacia Regional de Cachoeiro de Itapemirim.

Com informações da Políca Civil do ES

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