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Ecoporanga: após sete dias de internação por queimaduras, família questiona se morte de mulher foi mesmo acidente

Ecoporanga: após sete dias de internação por queimaduras, família questiona se morte de mulher foi mesmo acidente - Imagem 7

Maria Aparecida Moreira de Souza ( Reprodução TV Gazeta)

 

Uma mulher de 41 anos morreu neste sábado (13) após passar sete dias internada com queimaduras de segundo grau em todo o corpo. Maria Aparecida Moreira de Souza sofreu os ferimentos no último dia 6, dentro de casa, em Ecoporanga, no Noroeste do Espírito Santo.

Segundo a Polícia Militar, ao dar entrada no hospital local, Maria Aparecida relatou que estava fumando um cigarro perto de uma embalagem plástica com gasolina quando o líquido inflamou e atingiu seu corpo. O marido, que também sofreu queimaduras nos braços, disse ter se ferido ao tentar socorrê-la.

Devido à gravidade, a vítima foi transferida para o Hospital Estadual Dr. Jayme dos Santos Neves, na Serra, na Grande Vitória, referência no tratamento de queimados no estado. Ela não resistiu às complicações e morreu neste sábado.

Apesar da versão inicial de acidente doméstico, familiares de Maria Aparecida contestam o relato. Um parente disse a polícia que a mulher havia recebido ameaças anteriores do marido e que não acredita na explicação apresentada.

“A irmã dela que mora em Minas Gerais falou que ele estava tentando pegar carona na rodovia para ir atrás dela no hospital. Do jeito que ele conversava, parecia um jovem psicopata, dizia que já tinha sido pistoleiro e fez ameaças à família. Por isso, não acreditamos nessa história do cigarro”, afirmou.

Maria Aparecida foi enterrada no domingo (14), no Cemitério de Maruípe, em Vitória. Durante a cerimônia, a mãe da vítima passou mal e chegou a desmaiar ao não conseguir acompanhar o sepultamento da filha. Ela deixa dois filhos adolescentes.

A Polícia Civil informou que as circunstâncias do caso estão sendo apuradas pela Delegacia de Ecoporanga. O corpo da vítima foi recolhido pela Polícia Científica e encaminhado ao Instituto Médico Legal (IML) de Vitória, onde passou por exames de praxe antes de ser liberado para a família.

 


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