A Prefeitura Municipal de Barra de São Francisco, por meio da Secretaria Municipal de Saúde, orienta os moradores que estão com sintomas de dengue, chikungunya e zika a procurarem atendimento médico, para serem medicados e realizarem uma coleta de sangue no laboratório municipal, para a detecção e investigação de casos suspeitos de febre oropouche. Alerta também a população para estar atenta aos sinais e sintomas da doença, uma vez que esses sinais são parecidos com os de dengue e chikungunya e podem confundir os profissionais médicos, e reforça a importância da coleta de sangue nos primeiros cinco dias.
Os números de pacientes com casos de febre oropouche estão cada vez mais altos no Estado do Espírito Santo, porém no município de Barra de São Francisco ainda não foi detectado nenhum caso, devido à falta de envio do sangue para realização do exame. Com isso, só poderá ser confirmado se há casos ou não no município conforme o protocolo.
Segundo o Ministério da Saúde, de 31 de dezembro de 2023 a 7 de dezembro de 2024, foram confirmados 2.976 casos de febre oropouche no estado. Neste ano de 2025, até o dia 12 de janeiro, foram registrados 893 casos no país, sendo 886 em território capixaba, ou seja, o equivalente a 99% de todos os casos registrados em território nacional.
O Município reforça que caso o paciente tenha sintomas de uma das três doenças em questão, é preciso que realize a consulta nos atendimentos de atenção primária a saúde, nos postos de saúde da família nos bairros, para uma avaliação e o tratamento dos sintomas e a coleta do sangue no Centro de Testagem e Aconselhamento (CTA), para possível detecção dos casos de Febre de Oropouche, que tem alguns sintomas semelhantes aos de Dengue e Chicungunha. O CTA está localizado na Avenida Minelvina Garcia de Lima, s/n°, Vila Gonçalves, na Clínica do Servidor, logo após a Escola Municipal João Bastos.
Os sintomas da Febre de Oropouche são:
– Febre entre 38 e 39.5°
– Dor de cabeça, principalmente na nuca;
– Dor muscular e nas Articulações;
– Náuseas e vômitos;
– Diarreia;
– Tontura;
– Calafrios;
– Fotofobia (intolerância a luz);
– Erupções Cutâneas com vermelhidão e inchaço;
A doença é uma arbovirose transmitida pela picada do mosquito Culicoides paraensis, também conhecido como maruim ou mosquito pólvora. O maruim é um inseto pequeno e conhecido por sua picada dolorosa. Ele se prolifera em locais húmidos e sombreados como plantações, principalmente de bananas e arroz em vargens, além de manguezais de praias, rios e lagoas. A prevenção se faz pelo uso de repelentes ao frequentar esses lugares e o tratamento deve ser acompanhado por atendimento médico.
Segundo a servidora Solange Maria Barbosa, que atua como “Referência em Vigilância Epidemiológica”, a procura pelo atendimento médico e pela coleta de sangue para o tratamento adequado evita complicações da doença, que podem levar até ao óbito do paciente. “É importante porque precisamos detectar casos, e o município trabalha intensificando as ações junto com a vigilância ambiental e a vigilância epidemiológica para monitorar esses casos. Nossa orientação é reforçar a importância das pessoas com suspeitas de dengue, chikungunya, zika e febre oropouche procurarem atendimento médico o mais rápido possível, porque ela também pode levar à morte Reforçando que a coleta de sangue do 1º ao 5º dia de sintoma é essencial para que a detecção da doença seja realizada”, alertou Solange.
A Prefeitura segue atenta aos casos do Espírito Santo e trabalha para que possíveis casos no Município, que até então não foram registrados, não se tornem um surto da doença em Barra de São Francisco.
Com informações e fotos da Secom/PMBSF
